O coronel norte-americano Calvin Goddard foi um pioneiro da balística forense. Formado em Medicina e oficial das forças armadas, foi também professor universitário sobre assuntos policiais, editor da Enciclopédia Britânica e de revistas especializadas. Comandou o laboratório criminal das forças armadas no Japão.
Adotou um microscópio para comparar balas visando identificar a arma utilizada em seu disparo, dando origem à balística forense e aos procedimentos periciais utilizados por peritos em todo o mundo. Estabeleceu o laboratório de balística forense na cidade de New York.
O coronel Goddard criou um dos mais abrangentes bancos de dados de balística forense, inclusive requerendo dados dos fabricantes de armas e projéteis e tornou-se responsável pelos mais relevantes avanços na área.
Foi chamado a participar como investigador independente ou perito em importantes investigações e julgamentos, inclusive em episódios relacionados a massacres e ao crime organizado.
Já um laboratório de balística forense é um espaço especialmente equipado para analisar e comparar projéteis, cápsulas e armas de fogo. Ele pode incluir uma variedade de equipamentos, tais como microscópios, câmeras de alta resolução, software de análise de imagem e banco de dados de referência de projéteis e armas de fogo. O processo de análise pode incluir a comparação visual de projéteis e cápsulas encontrados no local do crime com projéteis e cápsulas testadas a partir de armas de fogo suspeitas, bem como a análise química e microscópica das marcas deixadas por um projétil em uma arma de fogo. A equipe de um laboratório de balística forense é composta por peritos treinados em balística forense e outras disciplinas relacionadas.