Mary Jackson, nascida em 1921, inscreveu seu nome na história como uma engenheira aeroespacial pioneira e a primeira engenheira negra da National Aeronautics and Space Administration (NASA). Em uma época marcada pela segregação racial e limitações impostas às mulheres no campo científico, Jackson rompeu barreiras com suas contribuições significativas para a aeronáutica e a exploração espacial.
Jackson começou sua jornada acadêmica com um duplo diploma em matemática e ciências físicas na Hampton University. Sua carreira na NASA começou no Langley Research Center, onde ela inicialmente trabalhou como “computadora humana”, uma função que exigia cálculos matemáticos complexos feitos manualmente.
A dedicação e habilidade de Jackson logo a levaram a uma oportunidade na Divisão de Engenharia de Vento Supersônico, onde ela desempenhou um papel crucial em experimentos com túneis de vento. Seu trabalho ajudou a compreender melhor a aerodinâmica e foi fundamental para o avanço da tecnologia de voo supersônico, hipersônico e suborbital.
Jackson alcançou um marco histórico ao se tornar a primeira engenheira negra da NASA. Para isso, ela superou inúmeros desafios sociais e profissionais, incluindo a obtenção de permissão especial para frequentar aulas em uma escola segregada para avançar em sua carreira. Seu trabalho pioneiro abriu caminho para muitas mulheres e minorias étnicas no campo da engenharia aeroespacial.
Entre suas contribuições técnicas, destaca-se o trabalho de Jackson na análise de dados de voo e na realização de experimentos em túneis de vento. Seu trabalho ajudou a estabelecer as bases para o desenvolvimento futuro de aeronaves e naves espaciais, incluindo a compreensão de como o ar interage com as superfícies das aeronaves a diferentes velocidades.
Além de suas realizações técnicas, Jackson também se destacou como mentora, inspirando uma geração de cientistas e engenheiros. Ela trabalhou incansavelmente para apoiar mulheres e minorias em STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), destacando a importância da diversidade no campo científico.
Mary Jackson, uma figura transcendental na NASA, deixou um legado inegável que vai além de suas realizações científicas e tecnológicas. Sua jornada como engenheira aeroespacial e mentora rompeu barreiras e pavimentou o caminho para futuras gerações de cientistas e engenheiros, independentemente de gênero ou cor de pele. Sua vida e obra continuam a inspirar, lembrando-nos do poder da determinação e da importância da inclusão na ciência e tecnologia.
*AI