Joseph Jastrow, a relação entre memória e a capacidade de testemunhar em processos judicias

Joseph Jastrow foi um psicólogo americano que realizou várias pesquisas na área da memória e da capacidade de testemunhar em processos judiciais. Ele foi um dos primeiros a estudar como a memória humana pode ser afetada por fatores como a sugestão, a expectativa e a crença.

Uma de suas descobertas mais importantes foi a “ilusão de reconhecimento”, que ocorre quando as pessoas acreditam ter reconhecido alguém ou algo, mesmo que essa pessoa ou coisa não tenha sido realmente vista antes. Jastrow descobriu que a ilusão de reconhecimento é mais comum quando as pessoas são expostas a uma descrição ou a uma imagem de uma pessoa antes de terem que reconhecê-la. Ele também descobriu que a ilusão de reconhecimento é mais comum quando as pessoas estão sob pressão para reconhecer alguém rapidamente.

Outra descoberta importante de Jastrow foi que a memória humana é altamente influenciada pela expectativa e pela crença. Ele descobriu que as pessoas tendem a lembrar mais facilmente de coisas que esperam ver ou de coisas que acreditam ser verdadeiras. Isso pode levar as pessoas a lembrar de coisas que não aconteceram realmente, ou a esquecer coisas que aconteceram de verdade.

Jastrow também estudou como a memória e a capacidade de testemunhar podem ser afetadas por fatores como a idade, a raça e o gênero. Ele descobriu que as pessoas idosas tendem a ter menos capacidade de reconhecimento de rostos do que as pessoas jovens, e que as pessoas de raças diferentes tendem a ter dificuldade em reconhecer rostos de outras raças. Ele também descobriu que as mulheres tendem a se lembrar melhor de detalhes de eventos do que os homens.

Em resumo, as descobertas de Jastrow sobre a relação entre memória e capacidade de testemunhar em processos judiciais têm sido fundamentais para entender como a memória humana funciona e como ela pode ser influenciada por fatores externos. Suas descobertas têm ajudado a melhorar a precisão da testemunha em processos judiciais e a entender como a memória pode ser afetada por questões como a idade, a raça e o gênero.

Autor: *AI