Alphonse Bertillon (1853-1914) foi um antropólogo e criminologista francês, conhecido como um dos “pais da antropometria” e da investigação criminal. Ele desenvolveu uma técnica de identificação de indivíduos conhecida como “bertillonagem”, que usava medidas antropométricas (medidas do corpo humano) para identificar indivíduos.
Ele também criou um sistema de arquivamento de fichas criminais que incluía fotografias e descrições detalhadas das características físicas dos indivíduos. A técnica de Bertillon foi amplamente utilizada na França e em outros países, mas eventualmente foi substituída pelo sistema de impressão digital. Ele também escreveu vários livros e artigos sobre antropometria e criminologia.
A antropometria forense é o uso de medidas antropométricas (medidas do corpo humano) na investigação criminal. Isso inclui medir a altura, o comprimento do braço, a largura do crânio, entre outros. Estas medidas são comparadas com as de indivíduos suspeitos ou vítimas para ajudar a identificar ou excluir suspeitos.
A técnica mais conhecida de antropometria forense é a “bertillonagem”, desenvolvida por Alphonse Bertillon no século XIX. Ele criou uma lista de medidas antropométricas que incluía a altura, a largura do crânio, a distância entre os olhos, entre outros. Estas medidas eram registradas em fichas criminais junto com fotografias e descrições detalhadas das características físicas dos indivíduos.
A antropometria forense também inclui a análise de ossos e dentes para determinar a idade, gênero e raça de uma pessoa. Isso pode ser útil em casos de assassinato ou desaparecimento, quando o corpo não está completamente preservado.
Apesar de ser uma técnica antiga, a antropometria forense ainda é usada em conjunto com outras técnicas modernas, como a impressão digital e o DNA, para ajudar a identificar indivíduos e resolver crimes