Daniel T. Ames é um especialista em perícia de escrita, conhecido por sua publicação “Ames on Forgery” (Ames sobre falsificação), de 1901, um trabalho pioneiro na área de exame forense da escrita. Nele, Ames apresenta técnicas e métodos para identificar documentos falsificados, incluindo a análise de caligrafia, a verificação de papel e tinta e a comparação de amostras escritas. Ele também discute as nuances legais envolvidas no processo de perícia de escrita e fornece exemplos de casos reais em que suas técnicas foram utilizadas. “Ames on Forgery” é considerado uma obra-chave na área de perícia de escrita e continua a ser um recurso valioso para especialistas e investigadores.
Modernamente, a grafoscopia é o estudo científico da escrita com o objetivo de identificar a autoria de um documento escrito. É uma área da perícia grafotécnica que se baseia em análises quantitativas e qualitativas da escrita para identificar e comparar amostras escritas.
A grafologia, por outro lado, é o estudo da escrita como uma forma de expressão da personalidade. Ela se baseia na teoria de que a escrita reflete características psicológicas, emocionais e comportamentais do indivíduo. A grafologia é usada como uma ferramenta para análise do comportamento humano, avaliação de carreira e seleção de pessoal. Enquanto a grafoscopia se concentra na identificação de autoria, a grafologia se concentra na interpretação da personalidade a partir da escrita.